Diluição de soluções

A diluição de soluções refere-se ao procedimento de adicionar ou retirar parte do solvente de uma solução, modificando, assim, a concentração.
O suco concentrado é um exemplo de solução que deve ser diluída
O suco concentrado é um exemplo de solução que deve ser diluída
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As soluções são misturas homogêneas formadas pela adição de um soluto (será dissolvido) em um solvente (dissolverá algo) e são muito comuns em nosso dia a dia. Veja alguns exemplos:

  • Refrigerantes;

  • Café;

  • Sucos;

  • Ar atmosférico;

  • Ouro 18 quilates.

As soluções formadas por líquidos com sólidos dissolvidos são as mais comuns no cotidiano das pessoas. Água com sal ou água com açúcar são exemplos clássicos desse tipo de solução. Mas existem soluções, como os sucos concentrados adquiridos em supermercados, que necessitam receber certa quantidade de solvente no seu preparo. Trata-se das chamadas soluções concentradas. Elas apresentam grande quantidade de soluto em pouco solvente e, ao receberem uma quantidade extra de água (solventes), têm seu volume final aumentado.

Ao adicionar solvente a uma determinada solução, estamos realizando uma diluição. Nesse procedimento, a quantidade de solvente é aumentada e a quantidade de soluto permanece a mesma, o que leva a uma diminuição da concentração da solução. O modelo a seguir representa bem esse fato:

Adição de uma certa quantidade de solvente a uma solução
Adição de uma certa quantidade de solvente a uma solução

Observamos que, antes da adição de água (solvente), tínhamos 50 g de NaCl em 200 mL de H2O (0,25 g/mL). Após a adição de 300 mL de água pura, passamos a ter os mesmos 50 g de NaCl, mas agora em 500mL de H2O (0,1 g/mL).

Ao analisar esse exemplo, podemos chegar às seguintes conclusões:

  • Volume final: o volume final (Vf) do procedimento de diluição é dado pela soma do volume da solução inicial (Vi) com o volume de solvente adicionado (Va).

Vf = Vi + Va

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  • Concentração final: é obtida por meio da igualdade da quantidade de soluto antes e depois da adição do solvente. Para determiná-la, é necessário considerar duas situações distintas:

1) Se envolver massa do soluto (m1):

Observação: C = m1, logo m1 = C (concentração).V (volume)
                          V

m1 antes = m1 no fim
Ci.Vi = Cf.Vf

2) Se envolver a quantidade de matéria do soluto (n1):

Observação: M = n1, logo n1 = M (molaridade).V (volume)
                          V

n1= n1
Mi.Vi = Mf.Vf

É importante ressaltar ainda que, quando evaporamos parte do solvente de uma solução, também estamos efetuando um procedimento de diluição, já que quem sofrerá a evaporação será o solvente, e a quantidade de soluto ficará exatamente igual a antes. A diferença é que, ao evaporar a água, passamos a ter o soluto em uma quantidade menor de solvente, o que aumenta a concentração da solução. Observe o modelo que representa esse fato:

Vaporização de parte do solvente de uma solução
Vaporização de parte do solvente de uma solução

Observamos que, antes da evaporação de água (solvente), tínhamos 50 g de NaCl em 500 mL de H2O (0,1 g/mL). Após a evaporação de 300 mL de água pura, passamos a ter os mesmos 50 g de NaCl, mas agora em 200mL de H2O (0,25 g/mL).





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Por Diogo Lopes Dias

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